Miado Excessivo de Gatos: Causas e Possíveis Soluções

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Revisora Stella Affonso
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Recurso de miados excessivos em gatos

Miados e ronronados são as formas mais comuns de vocalização dos gatos. Embora a maioria dos tutores não se incomode com um gato que ronrona bastante, o mesmo não pode ser dito sobre o miado excessivo.

Além da preocupação de que algo possa estar errado com o gatinho, muita gente acha o som repetitivo dos miados incômodo e até irritante.

Por que meu gato mia tanto?

Por que os gatos miam

Os gatos miam como forma de comunicar várias mensagens, desde fome até necessidade de atenção a doenças e muito mais.

De forma simples, os gatos miam para se comunicar. Abaixo estão os motivos mais comuns para isso.

  • Fome  Se um gato está com fome, miar demais é a forma mais fácil que ele encontra para avisar.
  • Sede. Se o seu gato mia para você, verifique se a tigela de água não está vazia.
  • Procurar atenção. Se o seu gato quer sua atenção por qualquer motivo, então um miado é a melhor maneira de fazer você notá-lo. Por exemplo, se o seu gato não para de miar à noite e está parado na porta ou na janela, ele pode estar querendo sair.
  • Estresse. Se houver algo que esteja fazendo com que seu gato se sinta estressado, ele poderá miar com mais frequência e mais alto, por exemplo, mudanças sociais (como uma nova casa, um novo gato ou pessoas diferentes visitando a casa), atividades fora de casa que ele possa ver pela janela, barulho como fogos de artifício, andar de carro, etc.
  • Doença. Alguns problemas graves de saúde (por exemplo, doenças renais ou do trato urinário, como cistite ou obstrução da bexiga) podem fazer com que os gatos miem com mais frequência. Outras condições de longo prazo, como hipertireoidismo (glândula tireoide hiperativa) ou pressão alta, podem fazer com que os gatos falem mais.
  • Dor. Gatos que estão dor podem vocalizar miando (por exemplo, devido a obstrução urinária, um gatinho pode miar alto enquanto está sentado na caixa de areia).
  • Disfunção cognitiva. Os gatos idosos sofrem frequentemente de uma forma de demência, que pode levar a mais vocalização.
  • Ansiedade. Seu gato pode miar muito se estiver ansioso ou com medo. Você também pode notá-lo fazendo xixi ou cocô fora da caixa de areia e ele pode desenvolver problemas de saúde relacionados ao estresse, como cistite ou higiene excessiva.
  • Interações sociais. As gatas miam alto quando estão no cio, e os machos fazem o mesmo quando sentem o cheiro de uma fêmea no cio. Os gatos também miam e uivam alto uns para os outros, especialmente se houver uma disputa territorial.
  • Surdez. Se os gatos não conseguem ouvir a própria voz, eles podem miar mais alto e com mais frequência.
  • Raça. Algumas raças de gatos (por exemplo, Siameses) têm um miado mais alto, mais frequente e mais persistente do que outras raças.
  • Erva-de-gato. Muitos gatos reagem fortemente à erva-de-gato (catnip), e o comportamento alterado pode incluir miados e uivos.
  • Nenhuma razão aparente. Às vezes, os gatos apenas miam, sem causa óbvia.

Como reduzir o miado excessivo do seu gato

Como parar de miar excessivo

Para interromper o miado excessivo, primeiro você precisa identificar a causa subjacente e depois resolvê-la.

Seu gato não para de miar? Primeiro, tente identificar por que ele vocaliza com mais frequência e, em seguida, tente abordar essa causa subjacente.

  • Fome. Confira se a tigela de comida do seu gato está vazia e, se for o caso, reabasteça. Se ele começar a miar sempre que sentir fome antes do horário das refeições e a sua resposta for colocar mais comida, pode acabar ensinando-o, sem querer, a repetir esse comportamento com mais frequência. Usar um alimentador automático que libera a comida em horários programados pode ajudar a evitar isso.
  • Sede. Uma tigela de água ou uma fonte automática, reabastecida diariamente, ajuda a garantir que seu gato nunca fique com sede.
  • Procurando atenção. Tente dar atenção ao seu gato — como brincadeiras — em momentos aleatórios, quando ele não estiver pedindo. Assim, ele não aprende que precisa miar para chamar sua atenção.
  • Estresse. Problemas de comportamento são, provavelmente, a causa mais comum de miados excessivos em gatos. Busque formas de reduzir o estresse na vida do seu gato — especialmente se ele vive exclusivamente dentro de casa. Torne o ambiente mais amigável com móveis próprios, como arranhadores e plagrounds para gatos. Ao apresentar um novo pet, faça isso com cuidado, começando pela troca de cheiros, para minimizar o estresse. Outras mudanças que podem ajudar incluem oferecer novos brinquedos, dedicar mais tempo às brincadeiras e reorganizar a casa — por exemplo, bloqueando a visão para a rua com telas, para que ele não veja outros gatos. Aprender a interpretar a linguagem corporal da cauda do seu gato também pode ajudar a identificar sinais de estresse com mais facilidade.
  • Doença e dor. Leve seu gato ao veterinário regularmente para garantir que ele continue saudável. A frequência ideal depende da idade: gatos adultos devem fazer um check-up por ano ou sempre que apresentarem sinais de mal-estar, enquanto gatos mais velhos precisam de consultas a cada seis meses.
  • Disfunção cognitiva. Gatos mais velhos devem ser avaliados regularmente pelo seu veterinário para verificar doenças comuns da velhice, incluindo disfunção cognitiva.
  • Interações sociais. Recomenda-se castrar seu gato. Isso reduzirá a vocalização ligada a comportamentos sexuais.

Os gatos geralmente miam por um motivo válido, então, se o seu gato começar a miar demais ou de forma incômoda, vale a pena observar o ambiente da casa para tentar entender o que está acontecendo.

Identificar e resolver a causa por trás dos miados pode ajudar a diminuir esse comportamento e deixar o gato mais tranquilo.

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Dr. Pete Wedderburn, DVM

Dr Pete Wedderburn qualificou-se como veterinário em Edimburgo em 1985 e administra sua própria clínica veterinária de animais de companhia no condado de Wicklow, Irlanda, desde 1991. Pete é conhecido como veterinário da mídia com vagas regulares na TV, rádio e jornais nacionais, incluindo uma coluna semanal no Daily Telegraph desde 2007. Pete é conhecido como "Pete the Vet" em suas movimentadas páginas do Facebook, Instagram e Twitter, postando regularmente informações sobre assuntos atuais e casos da vida real de sua clínica. Ele também escreve um blog regular em www.petethevet.com. Seu último livro: “Pet Subjects”, foi publicado pela Aurum Press em 2017.